Sem você II

As madrugas são sempre as mesmas novamente. Sem seu cheiro, seu calor, seu suor e seu gosto.

Tudo volta ao "normal", e as coisas não vão bem. Pois meu amor, ainda existe e não sabe esconder-se tão bem.

Sinto-me só. A solidão que nunca existiu para Cazuza, hoje habita e permeia todo o meu ser. E assim, descubro que não sei o que é ser feliz sem você.

Sinto-me, apenas mais um. Apenas mais um daqueles muitos que te "amam". Mas do meu amor eu sei ser o mais verdadeiro.

Tudo e nada ao mesmo tempo. Em poucos segundos destruir com um sentimento. Entendo.

Aliás, deveria ter entendido desde o início. Me perdoe por isso.

E se agora eu não estiver mais contigo nas suas tristezas e quando precisar do alguém que esteve contigo, torturando nos momentos em que precisou refugiar-se de algo, por favor não fique brava comigo.

Eu te amo. E não sei amar escondido.

Eu te quero. E já não sei se te espero.

Eu te desejo. Mas de certa forma sou seu medo.

Eu sonho contigo a cada instante do meu dia, em madrugadas de insônia e momentos vagos de uma vida significante até você por um fim.

Espero um dia dar sentido à algumas coisa:

"E a história que nem passou por nós ainda, pra onde é que foi?"

"O início de uma história sem fim"

"As horas passam rápido pra eu te ver chegar, sorrindo pra mim".

Saudades de cada beijo seu. Saudade do seu abraço despido. Saudade do seu jeito, meio que invertido. Única e Especial.

Se ainda me quiser, ou se algum dia quis ... Mande algum sinal.

te amo'

CACO

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